sábado, 29 de junho de 2013
Os que ficam
Uma noite alegre, um bom lugar pra tomar um chopp. Música boa ao fundo, cantores atendendo pedidos. O cenário ajudou é claro, mas a empatia é uma coisa infalível. E naquela mesa, tínhamos de sobra. Muitas qualidades e inúmeros defeitos reunidos, mas não importava, estávamos ali pra falar sobre tudo e ouvir também. O conforto de uma conversa desinteressada, desmedida e despudorada. Convivíamos diariamente em anos atrás, mas nada que possa se remeter ao termo passado. Passado é aquilo que não consegui ser, e tudo isso e todos eles eu ainda sou. Porque eles são daqueles poucos que ficam. Temo e desejo que isso nunca morra. Talvez isso seja a tal da amizade, que Mário Quintana descrevia como o amor que nunca morre. Amém!
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