quinta-feira, 25 de junho de 2009



"Eu não vou mudar não
Eu vou ficar são
Mesmo se for só
não vou ceder
Deus vai dar aval sim,
o mal vai ter fim
e no final assim calado
eu sei que vou ser coroado rei de mim."

domingo, 21 de junho de 2009

Quanto tempo não passo por aqui.A desculpa não é a viagem porque na verdade cheguei terça-feira, mas ando tão entretida com tantos livros que mau sobra tempo pra internet.
Sobre a viagem: o feriado prolongado serviu pra matar só um pouquinho da saudade do meu mozão,passeei bastante por lugares ainda desconhecidos e o principal: fiz uma boa prova com tranquilidade e confiança, agora é só aguardar o resultado.
Hoje fui na fazenda ver a minha vó,estava com saudades imensas daquela velhinha linda e mais humilde impossível.
Parei pra refletir na velhice.Ganhei um livro do meu namorado no qual um dos capítulos em especial falava sobre essa fase da vida.A maioria das pessoas que convivem com idosos e até os próprios costumam tratar essa fase como um fardo onde nada tem graça ou sentido,para ser bem radical, a maioria se contenta com o que lhes cabe e apenas esperam o seu fim.É triste quando isso acontece.Acredito que todas as idades tem um lado belo e se tivermos abertos à mudanças e nos adaptarmos(não no sentido de conformarmos) nos daremos bem em qualquer época.
Muitas vezes esquecemos que os mais velhos são donos de uma sabedoria incomparável e que é privilégio nosso escutar e prestar atenção no que eles têm a dizer.Por isso o que costumamos observar são idosos sendo ignorados e por consequência preferem se isolar.Não quero ser esse tipo de pessoa que despreza a velhice, quero obter o máximo de conselhos e oferecer toda atenção que for possível.Afinal, o que plantamos, colhemos!
Bom, foi apenas uma reflexão que me perturbou nessa tarde e gostaria que os leitores desse blog também pensassem sobre isso.


obs. nada a ver: hoje começa o inverno, mais frio! :O
Acho bonito a época (apesar que no Brasil não temos as estações bem definidas e isso é uma pena), só não gosto das chuvas.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Hoje ouvi conselhos de uma pessoa que admiro cada vez mais: o X Tudo.Não foi um conselho apenas pra mim, mas para todos que estavam naquele ambiente."Em 14 anos nessa escola, eu nunca peguei uma turma em que os alunos sentissem tanta pena de si próprios".Em seguida, contou um pouco da sua infância e em especial de um problema familiar.O caso em si não importa, o que importa é o que ele nos fez enxergar.

Muitas vezes estamos equilibrados numa linha fina e perigosa e a queda para qualquer um dos lados pode machucar duas pessoas especiais.Mas a tentativa de manter esse equilíbrio acaba nos machucando.Enquanto não aprendermos que cada um tem seus problemas e que eles são de responsabilidade unicamente de quem os têm, não aprenderemos a ajudar de forma correta.O conhecimento é uma das consequências do erro e sem isso, a frase de ordem "ação-reação" perde o sentido.

Bom, voltando ao conselho e motivo principal do post: a autopiedade.Certa vez, li algo que dizia mais ou menos assim: o impossível só é impossível até alguém ir lá e fazer, ou provar o contrário.Concordo em gênero, número e grau com quem disse isso.Mas parece que a maioria possui um dispositivo no cérebro que é acionado quando encontra algo mais complicado e árduo de se realizar.Colocamos uma enorme quantidade de empecilhos e desprezamos o grande potencial que temos dentro de nós.

Um dia chega o momento de acordar e infelizmente ele pode ser tardio.Todos podem reprogramar esse dispositivo e quebrar a barreira que impede o pontencial de se revelar, basta querer.E a motivação para isso nada mais são que os sonhos que te instigam mais que continuam reprimidos, eles devem ser o alimento da tua alma e a fonte de energia pro teu corpo.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Confiança


Talvez não seja simples entender os motivos do fim da confiança, mais começo a compreender depois de muito pensar que ela ocorre por excesso de nossas próprias expectativas.É em vão qualquer tentativa de entender os mais profundos sentimentos ou razões dos outros se sequer entendemos nós mesmos.Queremos amor, lealdade, sinceridade mas o que ofertamos?

Friedrich Nietzsche dizia algo que me instiga muito: "Fiquei magoado, não por me teres mentido, mas por não poder voltar a acreditar-te. "
Não me deixa triste as mentiras em si, mas sim o fato de não entender porque a necessidade delas(espectativas geram frustrações).Tentar reconstruir a confiança é doloroso,a base já é frágil e qualquer sopro pode desmoroná-la mais uma vez.Quem sabe o tempo solidifique de novo esse vidro quebrado, quem sabe algo maior e mais puro... não sei!

Continuo acreditando na capacidade de mudança das pessoas e tenho paciência com o descaso que corrompeu as virtudes mais simples e belas.Meu coração pulsa de desejo e de esperança que tudo seja uma transição e que ao fim estejamos renovados e limpos, prontos para construir um novo tempo.Enquanto houver essa esperança, persisto.