sexta-feira, 13 de março de 2009

o intragável

É claro que as pessoas são metamorfoses ambulantes, isso é inevitável e positivo pois o que seria do mundo se todos estacionassem seus conceitos.Mas de alguma forma uma face dessa metamorfose me assusta;como aqueles que mudam de forma repentina simplesmente à mercê dos outros.
Me dizem que sou introspectiva, reservada mas como não ter certa armadura quando se lida com pessoas que não aspiram confiança nem em si mesmas? E não é questão de ter uma idéia diferente, essas máscaras instantâneas são fatos!
É mais fácil agradar aos outros, é mais fácil se submeter, é mais fácil se rebaixar para ser maior às vistas dos outros, mas será que no final isso vale a pena?As respostas pesarão um dia no consciente.
Prefiro excluir essa forma de agir dos meus dias.É aflitivo conviver com máscaras, é estranho tentar compreender e intragável aceitá-las.

Como me sinto? Deixo que Clarice fale por mim.

"É que por enquanto a metarmofose de mim em mim mesma não faz sentido. É uma metamorfose em que eu perco tudo o que tinha, e o que sou. E agora o que sou? Sou: estar de pé diante de um susto. Sou: o que vi. Não entendo e tenho medo de entender, o material do mundo me assusta, com seus planetas e baratas."

Um comentário:

Lays. disse...

Gostei desse seu post Nayara, acho que você realmente deve fazer comunicação, você escreve muito bem... Sinto que talvez eu seja um metamorfose ambulante dessas que você descreveu, mas acredite, é tão dificil mudar.

Ah, vou copiar esse texto da Clarice ai, amei, me descreveu.